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Observar - Ler - Sentir - Ouvir - Refletir

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17.Fev.20

SER ESCRITOR É COOL | 2º Desafio | Trabalhos Pontuados - Ensino Secundário

Divulgamos o trabalho pontuado neste segundo desafio. Muitos Parabéns ao Bernardo Correia, da Escola Secundária de Ponte de Sor.

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Terapia (Além)-Mar

Talvez gostem da sua solidão arrítmica, mas gostar é palavra inócua... sem indício de indiferença; verbo banalizado de tal verbalizado que o deixa de ser:

- Moldura pouco dura, quando a memória falha. E mata. Exclusive é, entre parentes. – repetia lucidamente San Tropez.

Ou talvez gostem do seu charme desleixado. Em todo o caso, San Tropez esquecera-se por momentos do melancólico passar do tempo para deixar a sua vida à mercê do vento que uivava por entre o decadente arvoredo onde chovia:

- Se assim fosse, já não estaria aqui há muito tempo. Aliás, sabes isso melhor que eu. – interveio abruptamente Aurore, sua esposa.

Aos olhos de Tropez, o oceano no qual se encontravam, ou o que restava dele, apenas lembrava-lhe de uma memória longínqua, turvada pelo tempo. Habituou-se de tal forma ao marulho que o envolvia que passou a ser ele e somente ele. Debruçava-se sobre ele, despudoradamente, e gostava daquilo; e muito.

A sua esposa podia não estar a seu lado, mas era como se estivesse. Sentia-lhe de todas as formas e feitios, mas sentir deixava-o, por vezes, de rastos. Quando se entrecruzava nas suas rastas floridas, era como se uma outra memória, não tão longínqua, rastejasse no âmago de uma bonita aurora, fazendo-o lembrar do quão bela a sua esposa é:

- Então qual a razão do emprego do passado em coisas que são, subjetiva ou objetivamente, eternas? Podes não estar aqui fisicamente, mas a tua beleza sim; podes não ser uma matéria palpável e perecível, mas a tua aurora sim... e assim o é. Certo, minha Aurora? – perguntou Tropez, com uma ternura inefável.

O interlúdio marinho respondia por si só. De música pouco percebia, mas ainda se lembrava, com um fulgor tal, das longas noites ritmadas pela banda favorita comum aos dois, The Shadows. Sem a penumbra, a sombra envolta é “menos do mais, mais do mesmo”, costumava dizer-lhe Aurore; de forma invejavelmente calma. Trazia consigo a caixa que a mãe lhe deixara, e embora nunca a tivesse conhecido, havia mais dela nele do que ele nele mesmo. Durante meses, ou até mesmo anos, a maresia sedativa que injetava sobre si mesmo era o suficiente para (tentar) viver mais um dia, e até então nunca sentira necessidade de abrir, ou sequer de ver, a singela caixa.

San Tropez era de uma família de marinheiros, ou pensava ser. A sua face robusta contrastava com os seus olhos meigos, marejados de sal, e caso não fossem as inúmeras rugas que se iam formando na palete de sua face, dir-se-ia que não passava de uma mera criança que se esquecera de crescer. Diariamente, percorria-as com o seu indicador e via-as como mais uma bacia onde se depositavam ínfimos grãos e arenitos; com e sem pressa.

De tempos a tempos, declamava, de uma forma tanto ou pouco espontânea, o que lhe corria na alma. Ou nas rugas, como preferirem. Chamava-lhe ironicamente “Terapia além-mar”, e desde que se lembra de ter abandonado França, sua pátria, era o que lá lhe ia ensanguentando e enganando a sanidade:

Mal. Gemido. Prazer. Contigo.

Dispo-me. Martirizo-me.
Os ossos rasgam-me a pele,

mas não o sentido.
Sinto. E é lindo.
És linda. Estímulo.
Sugo o pouco que há em mim, fulo.

Depois, ficava em perpétuo silêncio a observar o horizonte, na expetativa de abrir o seu. Ambição desmesurada, mas tudo vale a pena. “Tudo vale a pena, se a alma não é pequena”, assim Aurore o costumava tranquilizar. Ou pelo menos assim o pensava ser. Mas como quem extermina minas de lápis, Tropez extermina minas de guerras: tal minada a sua mente sináptica se encontra. Não se lembra de ter tido uma infância, não obstante a sua infantilidade que o tanto caracteriza. Não se lembra de quem era ou o que foi, e muito menos do que é. Saltitando alegremente sob um véu soturno que envolve a sua consciência (ou o que resta dela), Tropez vive, de facto, única e exclusivamente presente no seu próprio presente, e gosta daquilo; e muito.

Entretanto, já passaram duas semanas desde que teve o último diálogo, ou monólogo, com Aurore, sua esposa. O sabor ácido da maresia sedativa desvaneceu, e ela deixara de surtir efeito. San Tropez mal sabia se estava lúcido, se embriagado. Ou ambos. Estava fulo: fulminante sentença a que lhe fora incumbida, pobre marinheiro; com e sem razão de ser. Agora, os nervos dissecavam-se. Um por um. Corria atrás deles, numa valsa descabida, tal vela veleja contra a corrente. Tentava desprender-se dela, ou das correntes que o inexoravelmente prendiam, como que um gesto terapêutico, agora sim além-mar:

- Mato urbano? Choro. Sou humano! Ironia oculta? Sangue. Linha múltipla! Latência eterna? Progenitora. Imersa! – marulhava Tropez, incessantemente. – E merda! Emerjo. Sobejo. Ignorância liberta! Partícula em excesso. Saudades do meu amigo, umbigo, imaginário, útero... sexo!

- Intimidade forçada. – ripostou Aurore.

- Sigo aquilo... crostas... quisto... serei lixo! E hei de acabar num aglomerado de mártires... misto!

Aurore parecia deliciar-se com a infantilidade de Tropez. Ou Tropez com a de Aurore. Ou então ambos nada mais passassem de meras nuances intersetadas uma na outra, implorando a uma entidade superior qualquer que se separassem. Ou então ambos nada mais fossem do que “o Poema onde as crianças se distanciam”, loucamente:

- Virgem de mim mesma, mas não dele... cortejo... elogio... exacerbo. – divagou Aurore, orgulhosamente.

- Ascendo!
- Descendo!
- Canonizo!
- Logo existo!

- Mentira! – Tropez berrava agora pela sua vida, ou o que restava dela, se é que vida tinha – Se sou louco, ou se o era, deixei de o ser! Não preciso de remédios, ansiolíticos, barbitúricos ou o raio que os parta! Não preciso de loucos, alcoólicos, sifilíticos, místicos ou prostitutas se eu próprio os sou e sinto! Ah, como sinto! Estás a ouvi-los gritar e gritar, entrando na eternidade? Nós, sim nós, somos o poema onde eles se distanciam! Como? Loucamente!

O silêncio a que se seguiu preencheu o vazio que a maresia sedativa deixara a San Tropez. Afinal era de uma família de loucos, não de marinheiros. Os nervos não cessaram de se dissecar, mas Tropez já não corria atrás deles, pois a valsa descabida era deles, e não dele. Observava-os divertidamente, como criança energúmena que é. Depois, descascava-os e comia os gomos que os fazem ser laranja, fruta suculenta de tão cinzenta que a deixam de ser, um por um.

“Moldura pouco dura quando a memória falha, e mata. Exclusive é, entre parentes”. Como o poeta não morre da morte da poesia mas do estilo, Tropez apenas morreria da morte da memória e não da própria vida, pois dela nunca viveu, e dela e só dela morreria:

- Soro... choro... morro... mouro. – deambulou – Luto... persisto... desisto... puto... mudo... não ouço... mas escuto! E julgo! Julgo, mas folgo do intervalo de júbilo mental. Lentoooooooooooooo... e carnal. Mal... gemido... prazer... contigo... contigo... contigo. – repetia (lucidamente) San Tropez.

Aos olhos de Tropez, o vazio onde se encontrava, ou o que restava dele, nada mais lhe lembrava a não ser a sua própria condição de louco. Habituou-se de tal forma ao silêncio que o envolvia que passou a ser ele e somente ele. Debruçava-se sobre ele, despudoradamente, e gostava daquilo; e muito. Durante horas a fio, repetiu inúmeras vezes a palavra “contigo”, estando com ele e somente ele. Sentia-se de todas as formas e feitios, mas sentir já não o deixava de rastos, pois ele existe.

Quando se entrecruzava no seu corpo esquelético, era como se uma outra memória, agora longínqua, rastejasse no cume dos anéis que o limitavam (sóbrio). Malnutrido, San Tropez questionou-se, mais uma vez:

- Então qual a razão do emprego do passado em coisas que são, subjetiva ou objetivamente, eternas? Podes não estar aqui fisicamente, mas a tua beleza sim; podes não ser uma matéria palpável e perecível, mas a tua aurora sim... e assim o é. Certo, minha Aurora?

Desta vez, o interlúdio marinho não respondia por si só, pois não existia. Apenas ele, e somente ele. Talvez por isso gostassem da sua solidão arrítmica, que agora passou a ser eterna. Talvez por isso gostassem do seu charme desleixado. Talvez... mas talvez tudo isso seja uma falácia, pois agora não há eles, mas apenas ele. E somente ele. A pouco e pouco, a robusta face de San Tropez transubstanciava-se lentamente numa matéria viscosa repugnante, e os seus olhos meigos, outrora marejados de sal, passaram a confundir-se com dois buracos onde se instalava um silêncio profundo, tirando-lhe a voz e arrancando-lhe os dentes. De pouco a voz lhe servia, pois estava sozinho. Eternamente sozinho.

O silêncio perpétuo a que se sujeitava quando observava o horizonte passou de rotina a realidade, levando-o a alargar o seu esquadrinhador horizonte à mais distante solidão. Afinal, convidativo é o convívio a sós, e disso Tropez sabia; e muito. Contudo, a declamação de forma tanto ou pouco espontânea do que lhe corria nas rugas da alma, a chamada Terapia Além-Mar, deixara de ser rotina, pois se a sua sanidade alguma vez existiu, deixara de existir: “Então qual a razão de enganarmos uma coisa que nem temos?”, perguntava-se ironicamente.

De todas as coisas que San Tropez não tinha, a caixa que a mãe lhe dera não era uma delas, uma vez que ela, de facto, existia. Um dia, finalmente, decidiu deixar de ter a sua vida à mercê do vento que uivava, ainda, por entre o decadente arvoredo onde chovia; e abriu a caixa. O seu interior assemelhava-se à sua vida, tal empoeirada estava, e sem razão de ser sentiu desde logo uma ternura inefável pela já não tão singela caixa. Ou então pela sua mãe. Com e sem pressa, apressou-se a ler a críptica carta que aí se encontrava:

Desvaneço mas ainda mexo...

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Querido filho,

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Ainda não tinha acabado de ler a carta, mas desde logo se apercebeu a razão pela qual sabia que havia mais da mãe nele do que ele nele mesmo, apesar de nunca a ter conhecido. Aliás, sempre o soube. Com as mãos trémulas, ou o que restavam delas, prosseguiu:

Fadiga. Fado. Cheiro. Tristeza.

Cheiro o perfume da

Luz, Fumo e Alfazema.

Entranho-me nas vísceras nupciais

De um rio sem leito. Corpo feito. Beijo.

Estou comigo, mas de mim não tenho nada.

San Tropez era de uma família de marinheiros, e ele agora sabia disso. A sua face robusta contrastava, agora, com os seus olhos meigos, marejados de sal, e caso não fossem as inúmeras rugas que se iam formando na palete de sua face, dir-se-ia que não passava de uma mera criança que se esquecera de crescer. Diariamente, percorria-as com o seu indicador e via-as como mais uma bacia onde se depositavam ínfimos grãos e arenitos; com e sem pressa.

Aos olhos de Tropez, o oceano onde ele e a sua mãe se encontravam, ou o que restava dele, apenas lembrava-lhe de uma memória longínqua, turvada pelo tempo. Habituou- se de tal forma ao marulho que os envolvia que passou a ser ele e somente ele. Debruçava-se sobre ele, despudoradamente, e gostava daquilo; e muito. Marejado de lágrimas, ora de loucura, ora de sal (ora de ambas), San Tropez esqueceu-se por momentos do melancólico passar do tempo para deixar a sua vida à mercê do vento que uivava, não por entre o decadente arvoredo onde chovia, mas por entre si mesmo. Já sem maresia alguma, e finalmente com ele e somente ele, decidiu, orgulhosamente, acabar de ler a carta de sua mãe:

Praga. Chaga. Saga. Lata.

Poluir. Usufruir. Sorrir. Mentir.

 

Palavras sem nexo. Nexo sem ti.

Choro sem lágrimas.

 

L E M B R O – M E  D E   M I M.

Amo-te,

Aurora Tropez

(Fim da sessão 1 – Terapia Além-Mar)

 

17.Fev.20

SER ESCRITOR É COOL | 2º Desafio | Trabalhos Pontuados - 3º ciclo

Divulgamos os trabalhos pontuados neste segundo desafio. Parabéns a todos

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Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide

Nelson Zambujo, 8ºano

Tudo aquilo que pode ser o Natal

Dezembro, Ontário, Canadá, ano de 1960, mais precisamente na aldeia da Montanha Azul... Para o senhor Button fazia agora uma década de desconsolo, dez anos sem a sua querida esposa Mary, tinha falecido vítima de um ataque fulminante de coração, como era isso possível? Logo ela, que tinha o melhor coração que ele conhecera, era tão forte e bonito ao mesmo tempo… Mary era tudo para ele.

Button olhava agora a neve acumulada no topo das árvores, o chão coberto por aquele manto branco e lembrava-se do cabelo de Mary, também branco, sedoso e perfumado; lembrava-se dos seus olhos castanhos, doces e meigos… a meiguice de Mary era tão pura, simples e aconchegante como o presépio agora iluminado por baixo da árvore de Natal. Ah, como eles adoravam o Natal!

Mary era uma fonte divina, nunca deixou um sem abrigo sem pão ou esmola, chorava muito por todos aqueles que viviam ao relento, chegou a trazer alguns para a ceia de Natal, por vezes, parecia a mãe de todos eles. Nunca tinham tido filhos e esse era um grande desgosto para ambos, por isso Button não dizia nada quando Mary se apegava a alguém que podia ajudar, ele próprio também ajudava os mais necessitados,

 

 

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Agrupamento de Escolas do Bonfim, Portalegre

Leonor Lourenço & Maria Leonor Figueira, 7ºano

A Menina- Pássaro

Era uma vez, uma menina muito bonita, mas muito triste e sozinha. Pelo menos ela sentia-se assim. Ela vivia numa aldeia encantadora. Numa casinha pequenina rodeada de árvores, flores e com muitos animaizinhos. Adorava especialmente os pássaros. A menina não tinha pai nem mãe, estes tinham falecido quando ela era muito pequena, no entanto, um casal que não podia ter filhos criou a menina. Apesar do amor e carinho que lhe davam, a menina não de sentia feliz. Sentia que não pertencia àquele lugar.

Os dias da menina eram sempre iguais. Levantava-se, fazia as tarefas que a “mãe” lhe pedia. Como nunca se ria as pessoas começaram a troçar dela e a chamar-lhe nomes. Ela não se importava. Só à noite, quando estava a ler sobre lugares distantes, a menina esboçava um sorriso.

Ao adormecer na sua cama quentinha, sonhava, sonhava.

O estranho é que o sonho era sempre o mesmo. Ela sonhava que corria pelos campos, acompanhada com os pássaros que tanto adorava. Quanto mais depressa corria, mais os pés iam saindo do chão, ela ganhava asas e voava com os seus amigos, visitava lugares distantes e diferentes. Sentia-se livre, feliz, sentia que aquele era o seu lugar.

Certo dia, ao acordar, depois de mais um sonho maravilhoso, reparou que lhe tinham crescido umas asas. Que estranho que tinha acontecido àquela menina. Quem teria o poder de, a magia, para fazer tal coisa! Não é normal crescer asas às meninas. Terá sido a sua mãe, que ao ver a tristeza da filha lá do alto de onde a via, terá dado as asas?!

A partir desse dia, a menina começou a voar pelos céus, visitava novos sítios, era feliz pertencia ali. Mas todas as noites voltava para casa e para o casal que a tinha acolhido com tanto amor e que a aceitava como ela era agora, UMA MENINA-PÁSSARO!!

 

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Agrupamento de Escolas nº 2 de Abrantes

Beatriz Grácio, 8ºano

Palavras Faladas, Contas Contadas

- “Ya”, tipo, eu ia para fazer, “stora”, mas o “site” não tinha muitas cenas p’ra ver e não havia, tipo, cenas para escrever. Topa?

Toda a turma olhou. Não era possível! A professora ainda estava mais incrédula que todos eles, embora não quisesse mostrar.

- Mariana, é “professora” e não “stora” e, dentro de uma sala de aula, não se diz “cenas”, mas sim “coisas”. E isso do “ya” é em alemão; aqui diz-se “sim”. Ah, e não, eu não topei nada, eu entendi. O que queres dizer é que não conseguiste obter informação suficiente para o trabalho, é isso?

- Pois, pois, whatever...

- O quê?! Disseste alguma coisa, Mariana?

- Não, não…

Sara lembra-se da avó. Se ela estivesse ali agora, fazia de si uma santa.

- Ó Sara, cala-te! Não digas essas coisas! Ai! O mundo, daqui a uns anos, está perdido! Os jovens de agora só falam com essa língua fundada por eles próprios! Essas palavras, como “tipo”, “ya”, “búe”, não fazem parte do português original!

Bastava Sara perguntar: “‘Tá tudo bem, ‘vó?” Que a avó ficava fula. Não havia quem a fizesse parar de barafustar e resmungava até se cansar. Dizia que “tá” era uma interjeição, com o significado de “basta” ou “alto”, e não um verbo. Que “vó” não existia, por isso, não era nenhum grau de parentesco nem nenhum vocativo. Que Sara tinha de perder a mania de falar mal e que os jovens não deviam inventar palavras para a “linda língua” com a qual fomos premiados. Que o português já tinha palavras suficientes e, como tal, não havia necessidade de inventar outras. Que, assim, o “lindo idioma” de Portugal se vai destruir. Que isto e que aquilo e que aqueloutro. Só se calava quando começava a telenovela. Se a estivesse a ver, quase não reclamava.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

09.Fev.20

3º Desafio | Reportagem, entrevista ou novela

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Aqui fica o 3º e último desafio do concurso "Ser Escritor é Cool!".

Partilha-se um exemplo de um texto dos media, uma entrevista, com o escritor José Eduardo Agualusa, bem como um infográfico com pistas / sugestões de exploração e produção.

Aprender nos Media | A entrevista 

Sugere-se alguma mediação, por parte dos professores.

Os textos, com a devida identificação dos alunos (nome, ano e turma) e das escolas, deverão ser enviados por e-mail para o seguinte endereço: bibescolaresalentejopt@gmail.com

A data de entrega é 4 de março de 2020.


Para divulgação de todas as atividades referentes a este concurso, nas diferentes redes sociais, deverão usar a hashtag #serescritorcool.

Para outras questões, consulte o regulamento.